Nós fomos criados com o senso da justiça e, quando nos deparamos com
uma situação de agressão, roubo, maus tratos, enfim, naquele mesmo momento nos
gera uma revolta só de ver aquela cena. Mas,de nava serve aquela revolta sem atuar,
sem partir para cima para defender.
Por exemplo:
Há o leão selvagem e o leão de zoológico. O leão do zoológico não precisa caçar,
não precisa se defender, não corre nenhum risco. Inclusive, possui toda uma esta-
bilidade. Todos os dias, naquela mesma hora,o tratador traz uma carne seleta contendo
todos os nutrientes para luzir um pelo saudável e manter a musculatura resistente.
Por outro lado, o leão selvagem toma chuva forte e sofre com o sol. Se quiser
comer sempre sofre o risco de se deparar com situações que terá que se defender
para manter-se vivo,e não tem o pelo tão bem cuidado.
Olhando pelo aspecto lógico, o leão do zoológico vive muito melhor do que o
selvagem, mas, há um problema, ou vários:
O leão do zoológico não escolhe o que come... alguém escolhe por ele...não tem
liberdade, está sempre limitado pelas grades, é admirado mas, incapaz de
sobreviver se tiver que voltar à vida selvagem.
Já o leão da selva, acima de tudo é livre, vai e vem aonde quer, come o
que quer; hoje come um pato, amanhã um servo, depois um javali...
Ninguém lhe impõe aonde vai, o que come ou o que faça.
Ambos são leões, mas, um é selvagem, não depende de ninguém, vive a cada dia como um
desafio de ter que vencer para viver. São leões, têm natureza de leão, senso de leão.
E sem esquecer que ainda há o leão de circo e o leãozinho de pelúcia...
Nenhum comentário:
Postar um comentário